Segundo a pesquisa de Produção da Pecuária Municipal (PPM) do IBGE, em 2014 o rebanho bovino brasileiro é o segundo maior no ranking mundial, atrás apenas da Índia. O Estado do Pará, juntamente com Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, responde por mais da metade do efetivo nacional (54%). 

Durante a instalação do empreendimento os principais impactos são a produção de resíduos sólidos provenientes da construção civil, aterramentos e produção de bota-fora, impermeabilização do solo e interferência na rede de drenagem, alteração no tráfego local e incômodos à vizinhança. 

Os impactos provocados por abatedouros e frigoríficos são mais relevantes na fase de operação do empreendimento, durante as atividades de recebimento, abate, manipulação, transformação, elaboração e preparo de produtos de origem animal. Nesta fase são gerados alto consumo de água, de energia térmica e elétrica, de lenha e carvão vegetal, que são usados como combustível, são produzidos efluentes líquidos e resíduos sólidos altamente poluentes, além de emissões odoríferas e atmosféricas.

É importante ressaltar que os abatedouros, independente do porte, que consumem lenha ou carvão vegetal como combustíveis para as caldeiras apresentem o certificado de origem da madeira, evitando assim a utilização de madeira ilegal.